sexta-feira, 28 de março de 2014

O que é a Braquicefalia e de que forma ela afeta o meu pet?

braquicefalia - nome que vem do grego “braqui”, que significa curto e “cefálico”, que é cabeça - é uma deformidade nos ossos da cabeça, que é vista na forma de um achatamento do crânio, fazendo com que a cabeça seja menos longa que o normal, podendo também parecer que a cabeça é mais alta quando vista lateralmente e mais larga quando vista de frente.
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Essa deformidade pode ser observada tanto em cães, gatos quanto no próprio homem – e nesse caso, pode levar a problemas como o amadurecimento mais lento dos neurônios ou até mesmo situações piores, dependendo do nível da deformidade. Acredita-se que no ser humano essa característica seja causada em recém nascidos pela grande permanência em uma mesma posição quando deitados.


A braquicefalia em animais de estimação
Um dos grandes fatores que levou à grande incidência de pets que possuem braquicefalia foi a interferência do ser humano na criação de novas raças. Ao atuar como um mediador na reprodução de cães e gatos, o homem passou a selecionar as características que queriam que fossem passadas para as novas raças – seja por algum propósito estético ou por ser uma característica necessária para ele.
Em muitos casos, essa seleção se focava apenas em melhorar determinada característica – como o olfato apurado, ou aprender com facilidade como obedecer a comandos em uma caçada – sem levar em consideração o que isso poderia causar aos cães e como isso os afetaria. Com isso, muitas novas características surgiam e nem sempre essas eram favoráveis aos animais, e a braquicefalia é uma delas.
braquicefalia em cães e gatos pode ser vista como o “focinho achatado” do pet. Em muitos casos isso acabou se tornando o charme da raça, o que faz com que essa característica continue sendo selecionada e seja parte do padrão da raça, apesar de muitas vezes desencadear em vários outros problemas de saúde.
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Um cão ou um gato que sofram com a braquicefalia são aqueles em que os ossos do crânio se fundiram antes da hora, o que faz com que todas as estruturas que possuem na cabeça fiquem apertadas no crânio – ou como muitos diriam, é quase como se o cérebro do cão fosse maior que a cabeça. Dessa forma, muitos dos animais das raças que são afetadas pela braquicefalia apresentam problemas respiratórios em diferentes níveis de gravidade. Um fato interessante é que na natureza não existem casos de animais com braquicefalia, o que prova que esse é um problema que foi gerado pelo ser humano durante a criação de novas espécies de animais domésticos.

A braquicefalia em cães
Todos sabem que um dos principais sentidos dos cães é o seu olfato; e é exatamente por isso que a braquicefalia é uma anomalia tão nociva para nossos amigos cães. Ela pode causar uma série de problemas respiratórios já que por ter o focinho achatado, as vias respiratórias do cão se tornam mais estreitas. Em alguns casos a braquicefalia é tão pronunciada que pode causar até mesmo uma inflamação crônica na faringe do pet.
Como a maioria das pessoas não sabe que esse é um distúrbio tão prejudicial à saúde dos cães, muitas raças se tornaram conhecidas exatamente por serem raças braquicefálicas, ou seja, com o focinho achatado – como o Pug, Pequinês, Buldogues, entre outras raças.
Um detalhe interessante é que durante o processo de evolução desse quadro, o homem selecionou cães que possuíam o maxilar inferior do tamanho normal e apenas o superior sendo recuado – e é por isso que em muitas dessas raças é possível ver os dentes inferiores em alguns dos cães.
Normalmente os cães não apresentam todos os sintomas da braquicefalia, mas é extremamente importante que seus donos estejam cientes desse problema e que façam consultas regulares ao veterinário para avaliar as condições de saúde de seu cãozinho.
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Alguns dos problemas mais comuns que podem surgir em cães braquicefálicos são:
  • Estenose das narinas - Isso nada mais é que o nome usado pelos profissionais da área veterinária para cães que possuem as narinas estreitas. A braquicefalia faz com que a abertura nasal seja estreita e pequena demais para o cão, dificultando a respiração do animal. Em casos mais graves pode ocorrer intervenção cirúrgica, mas não é uma condição totalmente reversível.
  • Palato mole alongado - O palato mole é a estrutura que separa a cavidade oral das passagens nasais. Nos cães que possuem o focinho achatado – conhecidos como cachorros braquicéfalos – essa estrutura fica solta na garganta, o que faz com que os cães produzam um som semelhante ao ronco. Na teoria, todos os cães que são afetados pela braquicefalia sofreriam com esse problema, porém na maioria das raças – a grande exceção é o Buldogue – não chega a representar um grande problema para a respiração do cão. Mas cães que ofegam demais ou latem muito podem acabar adquirindo um inchaço na garganta, o que pode acabar interferindo na respiração do animal.
  • Hipoplasia traqueal: O cão braquicéfalo possui a traqueia muito estreita em alguns pontos. Por isso, na hora de realizar qualquer procedimento cirúrgico é imprescindível que o veterinário faça uma radiografia antes de anestesiar o seu pet, pois isso pode se tornar um grande risco para a saúde dele – já que a braquicefalia interfere na quantia de anestésico que deve ser aplicada no cão. Para evitar complicações durante ou após a cirurgia, além da radiografia, o mais aconselhável é a utilização de anestesia através de inalação, pois é menos invasiva.
  • Estresse por calor: Por possuírem todos esses problemas com suas vias aéreas, até mesmo o ato de ofegar no calor se torna ineficiente em cães que sofrem com a braquicefalia. Um cão normal, quando ofega no calor, faz com que o ar entre mais rapidamente, fazendo a saliva evaporar e diminuindo a temperatura do sangue que passa pela língua do cão, ajudando a manter a temperatura do cão sob controle em dias mais quentes. Por isso, é muito importante garantir que seu cão esteja sempre dentro do peso ideal e que não seja muito exposto ao calor em dias quentes.
Além dos problemas nasais, os cães que sofrem com a braquicefalia também podem ter problemas com o posicionamento dos seus olhos, que podem parecer esbugalhados e em alguns casos atrapalhar no escoamento de lágrimas ou até mesmo fazer com que as suas pálpebras não se fechem totalmente.
Outro problema que também é comum em cães dessas raças é sofrer com o posicionamento de seus dentes; como o maxilar superior é recuado, os dentes dos cães tem menos espaço para crescer e por isso podem acabar crescendo em ângulos diferentes na boca do cão, o que ajuda no desenvolvimento de doenças dentárias mais cedo, já que são mais propensos à juntar restos de ração. Para evitar isso é aconselhável que o dono procure escovar os dentes do cão regularmente.

A braquicefalia em gatos
A primeira raça de gatos que pensamos quando o assunto é carinha amassada é o Persa. Assim como nos cães, esses gatos sofrem com problemas respiratórios que afetam não só sua energia para as brincadeiras com outros cães e gatos, como também atrapalham na manutenção da temperatura corporal do bichano.
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Por serem tão procurados e gerarem muito lucro para os criadores, em alguns países da Europa surgiram leis que tentam regulamentar até que ponto isso é permitido, apesar de nenhuma dessas leis citar a braquicefalia explicitamente. No entanto, as raças de gatos com o focinho mais achatados continuam sendo a grande preferência em concursos e também entre os criadores de gatos.
Exatamente por isso, em muitos casos os gatos - principalmente os da raça Persa - não conseguem se alimentar, pois os seus dentes ficam desalinhados, chegando ao ponto que é necessário que seus donos preparem a sua comida com uma consistência parecida com a de uma papinha para que o gato possa comer, já que não consegue mastigar normalmente.
Em gatos, a braquicefalia faz com que ocorra um excesso de pele nos rostos dos felinos, o que pode causar infecções - tanto bacterianas quanto fungicas - e até mesmo uma dermatite que é conhecida como acne felina.
O grande problema da braquicefalia é que ela é uma deformação de origem genética e, enquanto os criadores e compradores não levarem a sério todos esses problemas de saúde que podem surgir, tudo que resta é tentar amenizar os efeitos desse distúrbio em nossos cães e gatos, sempre realizando consultas regulares ao veterinário e mantendo a saúde dos nossos companheiros de quatro patas em dia para evitar que o pet sofra.

Cães de caça - Você sabe quais são as melhores raças?

Uma das primeiras funções dos cães ao lado do homem foi de cão de caça, além de companheiro, é claro. Com o passar do tempo muitas raças foram se desenvolvendo com outros propósitos como o pastoreio, guarda, companhia e até mesmo beleza e postura para concursos animais. Apesar disso, muitos criadores continuaram desenvolvendo cães de caça, aprimorando cada vez mais suas características para atenderem todas as necessidades de seus donos caçadores.
Apesar de até hoje existirem cães de caça dos mais variados tipos e com muitos propósitos diferentes, existem aquelas raças que são as primeiras a surgir em nossas mentes quando pensamos em cães de caça. Veja aqui quais as raças mais conhecidas de cães de caça e entenda de onde veio toda essa fama.


  • Basset Houndcaes-caca-basset-hound
O mais conhecido cão de caça, o Basset Hound é personagem constante em desenhos animados e filmes quando se trata de caça. Com um temperamento tranquilo e por muitas vezes bastante preguiçoso, o Basset Hound é um cão de caça bastante ativo que é usado na caça de faisões, lebres e coelhos, usando seu excelente olfato para seguir seus cheiros até as tocas, não importando quão escondidas elas sejam.
O Basset Hound foi criado no século XVI, na França e até hoje é um dos cães de caça mais populares que existem.

  • Pointer Inglêscaes-caca-pointer-ingles
O Pointer Inglês é um excelente cão de companhia quando está em casa com a família, além de também ser um excelente cão para exposições caninas, já que possui traços harmoniosos e elegantes. Mas, apesar disso, essa raça construiu a sua fama sendo um excelente cão de caça desde meados do século XVII.
Toda essa fama se deve ao fato do Pointer Inglês ter se destacado durante as caçadas por possuir um excelente olfato, além de aprender comandos rapidamente, ter uma excelente memória e estar sempre entusiasmado, nunca desistindo da caçada.
Com um corpo atlético que poderia causar inveja para outras raças, o Pointer Inglês é um cão de caça geralmente usado para abater Perdizes.
  
  • Setter Irlandês Vermelhocaes-caca-setter-irlandes-vermelho
O Setter Irlandês Vermelho é um cão de caça que foi muito usado na Irlanda a partir do século XVIII, trabalhando junto com falcões na caça de aves. De porte atlético e esbelto, o Setter Irlandês Vermelho é um cão extremamente ativo, que precisa de um dono que seja tão ativo quanto ele para conseguir ser um bom cão de companhia nas horas que não está caçando. Dentre os cães de caça, essa é uma das raças mais difíceis de ser adestrada, pois esses cães possuem um temperamento forte e livre.

  • Cocker Spaniel Inglêscaes-caca-cocker-spaniel-ingles
Apesar de hoje provavelmente ser mais conhecido por sua beleza, o Cocker Spaniel Inglês é um excelente cão de caça, afugentando aves como faisões, galinhas e perdizes para seus donos, recolhendo o animal abatido quer ele esteja na terra ou na água.
O Cocker Spaniel Inglês teve um papel de destaque no século XVIII, alcançando a Grã-Bretanha e seus grandes caçadores, alcançando o resto do mundo após conquistar o coração dos britânicos.

  • Labrador Retrievercaes-caca-labrador-retriever
Sem dúvida nenhuma o Labrador Retriever, que em muitos lugares é conhecido apenas como Labrador, é o cão mais popular de seu tipo e não é por menos. Essa raça é uma das melhores em tudo que faz, atuando como cão policial, guia para cegos e é claro, um ótimo cão de caça dentro e fora d’água, completando tudo isso como seu temperamento amigável e confiável durante as horas de descanso com a família.
O Labrador Retriever surgiu na ilha de Terra Nova, no Canadá, onde eram usados pelos pescadores locais para ajudar a trazer as redes de pesca das águas congelantes para a terra.

  • Bull Terrier
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Apesar da aparência exótica e de por muito tempo ter sido reconhecido por ser um excelente cão de briga, o Bull Terrier há muito tempo deixou esse papel e hoje é uma raça bastante gentil, principalmente com crianças. Os cães dessa raça foram muito usados para a caça de ratos – e um deles possui o recorde de ter caçado 500 ratos em 36 minutos, que não foi quebrado até hoje.
O Bull Terrier é um ótimo cão de caça e de companhia, desde que os donos possuam um pulso firme para manter a sua educação e temperamento forte sob controle e principalmente que tenham tempo para exercitar esses cães, que são mundialmente conhecidos por sua força, muitas vezes precisando de adestradores para aprender como lidar e controlar melhor esse cão cheio de energia.

  • Greyhound
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O Greyhound é conhecido por ser uma das raças de cães mais antigas que se tem conhecimento. Os cães dessa raça também são conhecidos como “Galgos da visão”, já que eles utilizam mais esse sentido que o olfato durante a caça. Acredita-se que o Greyhound surgiu no Oriente Médio e era uma das raças utilizadas na caça de pequenas presas, como por exemplo, lebres.
Uma característica marcante desses cães de caça é a sua força e velocidade – um cão dessa raça pode chegar a atingir os 65km/h em uma corrida.

  • Beagle
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Apesar de ser extremamente conhecido por sua personalidade divertida e animada, o Beagle possui um passado de caçador. Esse cão do tipo Hound já foi muito usado para caçar lebres ou simplesmente acompanhar o caçador durante caçadas à pé e rapidamente se tornou uma mascote adorada entre membros da realeza.
Um pouco teimosos e extremamente ativos, o Beagle é uma das raças de cães mais queridas e famosas, principalmente com o desenho Snoopy, onde o personagem principal é um cãozinho dessa raça.

  • Jack Russell Terrier
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Apesar de não ser reconhecido oficialmente como uma raça na grande maioria dos clubes de raças do mundo, o Jack Russell Terrier é um cão de caça conhecido por sua valentia, chegando muitas vezes a enfrentar cães maiores que ele sem nenhum medo.
Os cães dessa raça são muito usados na caça de raposas, mas quando não existe nenhuma raposa por perto, o pet dessa raça não vai ter nenhuma reserva para procurar e caçar qualquer outro tipo de pequeno predador que possa encontrar por perto.

  • Borzói
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O Borzói é um cachorro de caça de origem russa. Essa era uma raça bastante apreciada pela aristocracia e czares russos e era muito utilizada na caça de lobos. Os cães dessa raça são conhecidos por sua velocidade e também por seus instintos impetuosos, sendo preciso um bom adestramento para que o dono não tenha problemas em controlar o temperamento dos cães dessa raça.
Com um porte majestoso e uma personalidade um tanto complexa de se lidar, o Borzói é um cão de caça que não é recomendado para todos, principalmente por exigir vários cuidados quanto à sua pelagem, exercícios e adestramentos.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Raça (Dogue de Bordeaux)

Dogue de Bordeaux

Esta raça se tornou conhecida ao público graças ao Dogue de Bordeaux chamado Beasley, que estrelou no sucesso Parceiros e Cães (1989), uma comédia familiar. Beasley interpretava Hooch, a única testemunha do homicídio investigado pelo detetive Scott Turner (Tom Hanks). Como resultado, Turner é forçado a viver com o animal, a fim de solucionar o caso.
Origem
Dogue de Bordeaux é descendente dos Alanos, cães levados para a Europa pelos alanos, um povo iraniano expulso pelos hunos. Estes cães foram utilizados principalmente para lutar e antes de seu desaparecimento, no século V, na Aquitânia e no norte da Espanha, haviam sido cruzados com os cães nativos. O resultado foi o que mais tarde se tornou conhecido como o Dogue de Bordeaux. Na Idade Média, tornou-se um cão de guarda e, no século XVII, era o cão da moda na burguesia francesa.
Comportamento

O Dogue de Bordeaux é carinhoso, calmo, equilibrado, agradável e gentil. Ele é muito apegado ao seu dono e é cuidadoso e paciente com as crianças, do tipo que aguenta qualquer brincadeira e puxão do rabo. Tende a ser teimoso e orgulhoso, mas uma vez que aprende uma ordem, nunca irá esquecer.
Aspecto
O Dogue de Bordeaux é um cão musculoso, atlético e imponente. Ele tem uma cabeça larga e cheia de dobrinhas e lábio caído, cobrindo o maxilar inferior. Ele tem olhos ovais separados e orelhas pequenas e caídas. A cauda é grossa na base. Seu pelo é fino, curto e suave. Este cão pode ser de cor de mogno ou de um tom amarelado.

Raça (Boerboel)

Boerboel

A palavra boerboel, provém do vocábulo boer, que em holandês e africano significa agricultor. A partir disso o nome da raça Boerboel pode ser traduzido, literalmente, como cão agricultor ou cão de pastoreio. Os agricultores africanos utilizavam esses cães para trabalhar, brigar e acima de tudo, para proteger os seus terrenos.

Origem
Boerboel é um cão de origem africana. A partir das colonizações européias em 1652, os cães primitivos utilizados nas fazendas africanas começaram a cruzar com os molosos trazidos pelos colonos (cães como o Mastín, Bulldog e Dogos), o que teve como resultado alguns séculos depois, o Boerboel que hoje conhecemos, uma raça ainda em processo de criação.
O Boerboel não faz parte das grandes organizações como a FCI ou o AKC, mas apesar disso suas características estão totalmente padronizadas na África, através de associações como a Associação Sul Africana de Criadores de Boerboel (SABT) e a Associação de Elite de Boerboeis Sul Africanos (EBBASA), que são encarregadas de controlar a criação dessa raça e fazer o padrão ser cumprido corretamente.
Famosos na África do Sul por serem cães de guarda muito protetores, sem serem agressivos, oscães da raça Boerboel são, além disso, gentis e efetuosos companheiros domésticos. Eles gostam de estar próximos dos membros da família, aproveitando e se divertindo em longos jogos de apanhar e simplesmente o clima de proximidade das reuniões familiares.
No século XVII um empregado da Companhia Holandesa das Índias chamado Jan van Riebeeck foi mandado para a África do Sul para estabelecer um posto comercial ali. Ele trouxe com ele um grande Mastiff – o tipo de cão que eventualmente cruzou com os molosos nativos e outras raças que vieram com os colonizadores. Com o passar das gerações, as proles que sobreviveram nessas terras inóspitas eram fortes e resistentes, duráveis e que gostavam de ajudar, eventualmente formando o Boerboel, com sua beleza rude.

Comportamento
Boerboel é inteligente, equilibrado, seguro de si mesmo, fiel, obediente e afetuoso com seus donos. É um cão que é bom com as crianças, brincalhão com os membros de sua família, tendo um grande instinto protetor e guardião com o que considera sua própria família. Eles só mantêm distância com estranhos e podem mostrar uma atitude dominante com outros cães.
Dizem que o Boerboel é muito perceptivo, podendo supostamente até sentir os humores de seus donos, sendo especialmente alertas nesse sentido quando estranhos estão por perto. Uma vez que o Boerboel estiver devidamente apresentado aos amigos da família, eles se tornam muito mais receptivos e isso é muito bom para eles – quanto mais pessoas para brincar com eles no jardim, melhor!

Raça (Poodle Anão)

Poodle Anão

O Poodle Anão é um cão que sempre esteve relacionado ao glamour, seja como companheiro das damas da corte francesa ou como um dos muitos mascotes de Marylin Monroe. A atriz teve um Poodle branco chamado Maf (abreviatura de Máfia) que foi um presente do cantor Frank Sinatra.
Origem
Por muitos séculos, o Poodle e o Barbet eram a mesma raça. Este cão era usado como caçador de aves selvagens e guardião de cabras e ovelhas. A partir do século XVI começou a diferenciar-se aos poucos. Alguns permaneceram caçadores ou guardiões, mas outros passaram por mudanças para tornar mais suave a textura do seu pelo. O segundo tipo mencionado se tornou o nosso atual poodle, que logo se tornou o animal de estimação preferido de reis e príncipes. Durante os séculos XVI e XVIII, criadores começaram a cruzar os poodles de tamanho padrão a fim de obter o poodle anão.

Comportamento
Como todos os Poodles, o Poodle Anão é fiel, apegado ao seu dono e às vezes pode chegar ao ponto de segui-lo em todos os lugares. Ele é brincalhão, alegre, muito inteligente e observador, é capaz de aprender muito e de forma realmente rápida. Por vezes, pode ficar latindo na presença de estranhos ou quando é deixado sozinho em casa, pois é muito protetor. A variedade do poodle no tamanho anão parece ser mais predisposta a ansiedade do que as outras.

Aspecto
O Poodle Anão é um cão que é firme e muscular. Ele tem pernas fortes e bem desenvolvidas. As orelhas são bastante longas e caem para os lados do rosto. O focinho é longo, reto e fino. O rabo, geralmente, é cortado um terço do seu comprimento original. Existem duas variedades de pelo, dependendo do poodle: pelo encaracolado (fino, bem ondulado, elástico, espesso e denso) e pelo frisado (abundantes, finos, com textura de lã).

Cuidados específicos
O Poodle Anão é perfeitamente adaptável conforme o estilo de vida de seu dono. Deve residir com pessoas tranquilas, uma vez que, em caso contrário, o cão pode ficar tenso e nervoso, além de desenvolver tendência a ter ataques de pânico.

É recomendado alimentá-lo regularmente com refeições leves.
O cuidado do pelo é muito exigente e difícil, é necessário levá-lo a um profissional.

Saúde
Os problemas mais comuns que afligem o Poodle Anão são os ouvidos, os olhos e a pele.

Raça (Cavalier King Charles Spaniel)

Cavalier King Charles Spaniel

O Cavalier King Charles Spaniel é um cachorro que se dá bem com todos, inclusive com outros cães e até mesmo com gatos. São pacientes e brincalhões, carinhosos sem serem ciumentos e, por isso, são ótimos companheiros para crianças. Eles também costumam fazer uma ótima impressão com estranhos, embora em alguns casos sejam um pouco tímidos em um primeiro momento.

Fãs de atividades como correr atrás de carros e em espaços abertos, os Cavalier King Charles Spaniel adoram atenção e carinho, retribuindo para seus donos todo o amor recebido. Por serem muito amigáveis, não são indicados para ter como cão de guarda.

Comumente confundido com a King Charles Spaniel, o Cavalier deve seu nome ao rei da Inglaterra Charles II (1630 – 1685), obcecado pelos Spaniel e visto acompanhado de seus cães em todos os momentos, inclusive na hora de dormir. Na época, ele chegou até mesmo a publicar um edital especial, permitindo que os cachorros tivessem acesso a todo e qualquer lugar público de seu reino.
Origem
A partir do Renascimento, os Spaniels (entre eles os que deram origem ao Cavalier King Charles Spaniel), fizeram muito sucesso entre a população da alta sociedade. Os Cavaliers tiveram uma vida privilegiada, tendo em vista que os aristocratas ingleses se apaixonaram por raças como a sua, além de outras como Pug, Spaniel Japonês e Pequinês. Com isso, foi inevitável que fossem cruzados com as três outras raças, dando origem, assim, ao Cavalier King Charles Spaniel.

Em diversas pinturas do século XVII é possível ver esses elegantes cães sentados no colo de príncipes e princesas, mas com o passar dos anos e a mistura com outras raças, os exemplares começaram a se diferenciar demais dos originais. Com isso, no ano de 1920 procurou-se recuperar seus aspectos originais (focinho alongado, crânio achatado, entre outros), em 1928 os resultados foram satisfatórios e os cães voltaram ao padrão da raça. Apesar disso, a raça só foi reconhecida pela AKC (American Kennel Club) em 1996.

Comportamento
O Cavalier King é bastante sociável, tem boa memória e compreende rapidamente as ordens que lhe são dadas. Gosta muito de estar na companhia de seus donos e não lida bem com períodos grandes de solidão. Se dá muito bem com as crianças, especialmente quando elas o tornam parte de alguma brincadeira e o tratam com respeito. É o cão ideal para ficar abraçado no sofá enquanto assiste a um filme, para jogar bola no quintal ou brincar pela casa.

Por serem cães tão sociáveis, eles necessitam de carinho e atenção das pessoas, não os ignore ou deixe sozinhos por muito tempo, eles tendem a ficar deprimidos, solitários e algumas vezes até mesmo malucos.
Aspecto
O crânio do Cavalier King Charles Spaniel é praticamente plano, proporcional ao seu corpo e seus olhos são grandes, escuros e bem separados. Suas orelhas são largas, altas e cheias de pelagem e o rabo tem tamanho proporcional ao seu corpo, não ficando muito alto em relação a ele. Seus ombros são inclinados e retos, assim como suas patas, e seu pescoço é longo. O pelo da raça é comprido e sedoso, e a cor do animal pode variar em quatro tipos.

Raça(Bichon Bolonhês)

 Bichon Bolonhês

Este pequenino chumaço de algodão esteve na roda da alta sociedade europeia dos séculos XV e XVI. A personalidade serena e sua cor eram muito apreciadas pela corte. Sua admiração era tal que esta raça chegou a ser usada como presente de boas-vindas a visitantes importantes, bem como eram enviados para reinos vizinhos para simbolizar um desejo de “boa vizinhança”. Ao final do século XVIII a fama do Bichon Bolonhês decaiu muito, sendo aos poucos substituído por outros cães nas cortes.
Origem
A raça originou-se na região da Bolonha, Itália. Seus ancestrais já eram considerados cães de luxo nos séculos XI e XII, o Bichon Bolonhês era o favorito da classe alta durante o renascentismo. Desde muitos séculos antes da raça ser criada para ser como a temos hoje, já era utilizada como um cão de companhia.
Comportamento
O cão Bichon Bolonhês demonstra-se um excelente companheiro, tanto para crianças quanto para adultos e idosos. É comportado, carente e apegado ao dono, podendo às vezes ser um tanto quanto pegajoso. O Bichon Bolonhês é muito brincalhão e alegre, obediente e gosta de surpreender e se divertir com os donos.
Aspecto
Sua expressão é serena e séria. O Bichon Bolonhês é pequeno, de pelo longo, denso e em caracóis. Suas extremidades são curtas e musculosas, suas orelhas são largas e caídas dos lados. Em geral possui apenas a cor branca, mas frequentemente apresenta também algumas manchas rosadas
Cuidados específicos
Deve-se escovar o pelo diariamente e mantê-lo longo. Considere que o Bichon Bolonhês é um cão muito carente, necessitando de companhia e caminhadas também diariamente. Este cão não deve ser alimentado apenas com carne, sua dieta deve ser controlada de perto e ser bem equilibrada. É recomendado que a ração oferecida ao Bichon Bolonhês possua uma grande variedade de alimentos, incluindo verduras.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Raça(Pastor Belga Malinois)

História 

O Malinois é considerada a mais antiga das quatro variedades que constituem a família dos Cães Pastores Belga. Estas variedades diferenciam-se entre si essencialmente pela pelagem: o Groenendael  possui pêlo comprido e de cor preta; o Laekenois possui pêlo de arame; o Malinois, pêlo macio e o Tervueren, pêlo comprido com vários tons.

No entanto, tal definição só foi estabelecida no final do séc.XIX, uma vez que, até então, não existia um conhecimento organizado das diferentes raças de cães pastores. Tal tarefa foi desenvolvida por alguns cinófilos que decidiram apurar as características e qualidades necessárias que estes cães deveriam ter para o auxiliarem o homem no pastoreio. Com a ajuda de Adolf Reul, director da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, identificaram-se três variedades distintas: pêlo comprido, pêlo curto e pêlo de arame.

O Malinois foi o primeiro cão pastor a ser reconhecido e a dispor de um programa de criação mais sistemático, cabendo-lhe a tarefa de proteger e arrebanhar as ovelhas. Em 1891, foi fundado o Clube do Cão Pastor Belga que estabeleceu, em 1899, o primeiro standard da raça. No dealbar do século XX, foram registados os primeiros cães no livro da Société Royale de Saint-Hubert, e a “Charlot”, nascida em 1891, foi uma das primeiras Malinois a beneficiar com este registo.

Dotados com um forte carácter e notável capacidade de trabalho, estes cães de pêlo macio depressa conquistaram o interesse de muitos criadores belgas que o consideravam o cão pastor preferido da Bélgica.

Em 1911, foram registados nos EUA os primeiros Malinois (Belgian Blackie e o Belgian Mouche) mas até 1959, estavam inseridos na Miscellaneous Class do Kennel Clube Americano.
Na década de 60, a crescente importação desta raça e o consequente registo fez com que, em 1965, os Malinois passassem a pertencer ao Working Group daquele prestigiado clube e, com isso, participassem em competições. Nos anos 70, a importação destes cães foi ainda mais intensa e a sua popularidade aumentou consideravelmente no território americano. Hoje o Malinois pertence ao Herding Group daquele clube.

Actualmente, apesar de serem reconhecidas as quatro variedades, não existe, ainda assim, uma classificação unânime: o Kennel Council nacional australiano e o Kennel Clube neozelandês consideram que elas são quatro raças distintas; por seu turno, o Kennel Clube canadiano, o Kennel Union da África do Sul e a Federation Cynologique Internationale reconhecem as quatros variedades dentro da mesma raça.
O Kennel Club Americano possui ainda um standard ligeiramente diferente para o Malinois daquele que existe na Europa. 

Temperamento 

O Malinois é uma companhia afectuosa e leal, que se revela gentil e paciente com as crianças. É um cão instintivamente protector, sem que seja impulsivamente agressivo, daí que seja aconselhável que o seu dono acompanhe o seu crescimento e o insira na família, por forma a não desenvolver comportamentos inadequados à raça. Na verdade, este cão aprecia a companhia da família e, se for bem acolhido, tornar-se-á num animal de estimação doce.

Este é um cão obediente, dotado com grande capacidade de aprendizagem e inteligência, que precisa, no entanto, de uma educação sistemática e positiva. É igualmente um animal talhado para o trabalho, já que é determinado, corajoso e dotado com grande resistência à fadiga.

Raça (Perdigueiro Português)

Origem


Perdigueiro Português, apesar de ser um cão Continental, é considerado inglês. Há opiniões diferentes quanto à sua origem, alguns dizem que é francesa, outros dizem que é italiana e a maioria diz que é espanhola. Acredita-se que os seus antepassados teriam sido importados da Espanha para a Grã-Bretanha entre 1705 e 1713 e que lá se aperfeiçoaram.
Pela maioria dos relatos, raça a Pointer foi desenvolvida em meados do século 17 pelo cruzamento de vários Foxhounds, Galgos, Setters e Bloodhounds. O resultado foi o primeiro ponteiro, ou seja, um cão de caça que para de se movimentar imediatamente quando vê a caça e "aponta" em sua direção.

Comportamento
O Perdigueiro Português tem uma memória extraordinária e uma grande capacidade de aprendizagem. É nobre, obediente e carinhoso. É muito fiel ao seu dono e se dá bem com crianças. É um cão de caça muito enérgico e precisa se manter em movimento.

Aspecto

O Perdigueiro Português é harmonioso, esbelto, elegante e dá a impressão de força e flexibilidade. Tanto os membros anteriores quanto os posteriores são musculosos e tem a estrutura óssea pesada. As orelhas são altas e caem perto da cabeça. A cauda, de comprimento médio, grossa na base, gradualmente se afina. Ele tem um pelo fino, curto, duro, liso e brilhante.

Cuidados específicos
Os cuidados com Perdigueiro Português são mínimos. Você tem que manter em mente que este cão é um caçador muito atlético e se você estiver dentro de casa diariamente, precisa lembrar que ele necessita de longas caminhadas. Não é um cão da cidade, precisa gastar sua energia em espaço aberto.

Também é aconselhável escovar o pelo frequentemente para evitar problemas de pele.

Saúde

O Pointer é um cão forte e tem muitos problemas congênitos. O mais comum é displasia da anca e o mais incomum é uma doença um pouco rara chamada osteopatia neurotrópica.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Raça (Pug)


Características


Os Pugs não são Buldogues Franceses com orelhas caídas e não são mini-Mastiffs ou mini-Bullmastiffs, como podem parecer à primeira vista. Também não têm relação com os Shar-Pei. A raça mais próxima de um Pug é a Pequinês, que apresenta origem comum e história muito similar.

A raça Pug é classificada como “cão de companhia“, fazendo parte do grupo dos cães “Toys” ou “de Companhia”, o grupo 9. Os Pugs deveriam pesar entre 6,3 e 8,1 kg, sendo cães pesados para a sua estatura. Sua aparência geral deve ser quadrada e maciça, deve mostrar “multum in parvo ” (muita substância em um pequeno volume), o que transparece em sua forma compacta, com proporcionalidade entre as partes e musculatura firme.

A cabeça do Pug é a característica mais original e típica da raça. Deve ser redonda quando você a olha de frente e o focinho completamente chato quando olhado de perfil. Os olhos de um Pug são redondos, escuros, expressivos e cheios da vida. Suas orelhas são ajustadas na cabeça, devendo ser pretas. As rugas na cabeça de um Pug devem ser profundas e fáceis de ver, porque dentro delas a cor é mais escura do que fora. Deve existir uma grande ruga sobre o nariz.

Outra característica importante do Pug é sua cauda. A cauda é implantada acima da garupa e deve ser fortemente enrolada. A cauda duplamente enrolada é a ideal que os criadores buscam, mas uma única volta apertada é aceitável. Os Pugs têm basicamente duas cores: fawn (abricot) em várias tonalidades e preta.


Temperamento


Bastante fiel ao dono, torna-se facilmente um companheiro inseparável. Na verdade, acompanha-o para todo o lado mesmo sem ser convidado. O Pug demonstra-se extremamente sociável e rapidamente se enquadra e adapta-se a ambientes e pessoas estranhas. É considerado uma das raças mais dóceis.

Outra característica diferenciadora é o seu latido: som emitido, muito parecido com um roncar, é intervalado por grunhidos como se o cão estivesse engasgado. No entanto, quando quer comunicar-se com alguém, o som torna-se mais agudo e longo.

De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pug encontra-se na 53ª posição entre as raças pesquisadas no quesito Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos.


Raça ( American Staffordshire Terrier)

Origem e história da raça

O American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier descendem da mesma linhagem. O protótipo surgiu do cruzamento do antigo tipo de bulldog com alguns tipos antigos de terriers, provavelmente o terrier inglês. O resultado ganhou o nome apropriado de “bull e terrier”, chamado mais tarde de Staffordshire Bull Terrier. Os cachorros ganharam fama entre os apreciadores de lutas de cães, um esporte muito popular apesar de ter sido declarado ilegal. A habilidade desses cães para a luta os levou à América no final dos anos de 1800, onde foram chamados de “pits”. Lá se tornaram conhecidos como pit bull terrier, American bull terrier ou ainda Yankee Terrier. Os americanos valorizavam cães um pouco maiores do que os cães ingleses e com o tempo as duas linhagens se separaram. Em 1936, o AKC reconheceu a raça como Staffordshire Terrier (o nome foi mudado em 1972 para American Staffordshire Terrier). Calma e gentileza sempre foram essenciais para lidar com um cachorro forte, inclusive durante uma luta. Por isso, os Am Staff foram criados para serem dóceis e confiantes em relação às pessoas. Infelizmente, esses cães atraíam muito mais as pessoas por suas habilidades de luta do que por seu lado afetivo. Muitas vezes, no meio dessa controvérsia, no começo dos anos 80, ele foi alvo de leis específicas para a raça, destinadas a proibir ou controlar certos tipos de cães. Apesar disso, o Am Staff desfruta hoje de uma fase de muita popularidade entre pessoas que querem um cão amoroso e divertido.


Temperamento do American Staffordshire Terrier

Tipicamente dócil e brincalhão com sua família, o American Staffordshire Terrier é geralmente sociável com estranhos, desde que esteja perto de sua família. Geralmente, ele se dá muito bem com crianças. Ele é teimoso, obstinado e corajoso. Por ter essa personalidade difícil, a atenção afetiva da família é a coisa mais importante pra essa raça.


Cuidados com o American Staffordshire Terrier

O Staff precisa sair ao livre todos os dias, de preferência fazendo longos passeios com coleira ou com atividades intensas no quintal. Para o temperamento dessa raça o mais adequado é compartilhar o espaço familiar. Os cuidados com o pelo são mínimos.

Raça (Welsh Corgi Pembroke)

Welsh Corgi Pembroke é uma raça antiga, levada para a Inglaterra há quase mil anos atrás. Aparentado com cães nórdicos como o Samoieda e o Elghund Noruguês, o Welsh Corgi Pembroke começou a parecer-se com o Cardigan quando em meados do século XIX as duas raças foram cruzadas entre si.
Originalmente um cão pastor, hoje é um maravilhoso cão de companhia e guarda doméstica. É inteligente, ativo, vigoroso, de membros curtos e constituição forte. Possui temperamento amistoso, jamais tímido ou agressivo.
Os olhos da raça Welsh Corgi Pembroke são redondos, de tamanho médio, de cor avelã, sempre em harmonia com a cor da pelagem. As orelhas do Welsh Corgi Pembroke são portadas eretas, de tamanho médio e ligeiramente arredondadas nas pontas. A cauda é naturalmente curta. A pelagem do Welsh Corgi Pembroke é curta, densa, com sub-pelos, nunca macia ou demasiadamente dura. As cores devem ser uniformes: vermelho, fulvo encarvoado, fulvo, preto e castanho, com ou sem a presença de manchas brancas nos membros.
De tamanho pequeno, a altura ideal para os cães adultos desta raça fica entre os 25 e os 30 cm, medidos sempre a altura da cernelha. O peso fica entre 10 e 11 kg para as fêmeas, e entre 10 e 12 kg para os machos.

Raça ( Pastor da Ásia Central)

PASTOR DA ÁSIA CENTRAL
                                                                                                                                                     RESUMO HISTÓRICO: o Cão Pastor da Ásia Central (CPAC) é uma das mais
antigas raças de cães. Eles foram formados como uma raça através de seleção natural
durante mais de quatro mil anos no extenso território, que vai atualmente do Mar
Cáspio até a China e do sul dos Montes Urais até o Afeganistão. A sua herança vem
dos cães mais antigos do Tibete, Cães Boiadeiros de diversas tribos nômades, que
estão intimamente relacionados com o Cão Pastor da Mongólia e com o Mastiff
Tibetano. Os CPAC foram usados principalmente para proteger o gado, as caravanas
e as habitações dos seus proprietários, além de estarem expostos à uma rígida seleção
natural. Difíceis condições de vida e a constante luta contra os predadores tiveram
influência sobre a forma, bem como sobre o caráter do cão, o que o tornou forte,
destemido, além de ensinarem-no a guardar sua energia. Nos primeiros locais de
habitação, os CPAC’s foram usados principalmente para proteger os rebanhos dos
predadores e também como cães de guarda. O trabalho com a raça começou na
União Soviética em 1930.
APARÊNCIA GERAL: o Cão Pastor da Ásia Central é de constituição harmoniosa
e de grande estatura, moderadamente longo (nem longo nem curto de corpo). Corpo
robusto e musculoso, volumoso, mas não com músculos visíveis. Dimorfismo sexual
é claramente definido. Os machos são mais maciços e corajosos do que as fêmeas,
com cernelha mais pronunciada e uma cabeça maior. A completa maturidade é
alcançada por volta dos três anos de idade.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: o comprimento do corpo é apenas um pouco
superior à altura na cernelha. Uma maior estatura é desejável, mas deve permanecer
proporcional à constituição. O comprimento dos anteriores até o cotovelo é de 50-
52% da altura na cernelha. O comprimento do focinho é menor que ½ do comprimento
da cabeça, porém, maior que 1/3 desta.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: confiante, equilibrado tranquilo,
orgulhoso e independente. Os cães são muito corajosos e têm alta capacidade de
trabalho, resistência e um instinto natural do território. Destemor em relação a grandes
predadores é uma característica.
CABEÇA: em sua aparência geral, equilibrada e maciça. O formato da cabeça é
quase retangular, visto de cima e de perfil.

Raça ( Pastor do Cáucaso)

Originário da União Soviética, o Pastor do Cáucaso é chamado de Caucasian Ovtcharka em sua terra natal. É uma raça raríssima na maior parte do mundo, podendo-se dizer que está atualmente a beira da extinção.

Em Taiwan, onde a preferência são por cães peludos e grandes, ainda há alguns criadores. É uma raça pouco difundida na América do Sul, onde há poucos criadores.

De porte grande, a raça Pastor do Cáucaso provém do cruzamento de cães molossóides com boa musculatura e pele elástica.
O temperamento do Pastor do Cáucaso é calmo, uma característica típica da raça. A instinto de defesa só é revelado quando necessário.

Há exemplares com pelagem curta e longa. A coloração do pelo se resume em vários tons de cinza, podendo existir também em tom amarelo, branco, creme e piebald (malhado). Os olhos do pastor do cáucaso são preferencialmente escuros.

O tamanho dos cães adultos da raça Pastor do Cáucaso é de, no mínimo, 65 cm para os machos e 62 para as fêmeas.

Raça (Pinscher Miniatura)

Origem e história da raça
 
O Pinscher Miniatura não é uma versão miniatura do Doberman Pinscher. Na verdade, ele é o mais velho dos dois. Existem poucas pistas sobre a origem do Pinscher, mas vale a pena notar que um cão do tamanho de um gato parecido com o Mini Pinscher foi retratado em uma pintura do século 17. No século 19, muitas pinturas mostravam cães claramente do tipo Pinscher. Esses cães provavelmente vieram de cruzamentos entre um pequeno terrier de pelo curto (Pinscher Alemão) com Dachshund e Greyhound italiano. Muitos dos traços dessas raças podem ser vistos nos Mini Pinscher de hoje: a forte estrutura óssea, o mau humor e a coloração preto e castanha do Pinscher Alemão; a coragem e a coloração vermelha do Dachshund; e a elegância, jovialidade e movimentação ágil do Greyhound italiano. E o Pinscher Miniatura é ainda mais do que a soma dessas partes: ele talvez seja a raça mais cheia de energia do mundo! Esses pequenos “spitfires” alemães foram criados no início do século de 1800 para ser uma raça específica, o Reh Pinscher, nome escolhido por sua semelhança com o pequeno veado alemão (reh). “Pinscher” quer dizer simplesmente “terrier”. No final do século de 1800, o objetivo era produzir os menores espécimes possíveis, o que resultou em cães aleijados e feios. Felizmente, a tendência se inverteu, e em 1900, o destaque voltou a ser a elegância e a solidez. O Mini Pinscher se tornou um dos mais competitivos e populares cães de exposição da Alemanha da pré-Primeira Guerra Mundial, mas depois da guerra a raça caiu em números. Seu futuro ficou nas mãos dos cães que tinham sido exportados antes da guerra. Sua popularidade continuou a crescer na América, e ele recebeu o reconhecimento do AKC em 1929. Apelidado de “rei dos toys”, o Mini Pinscher foi acumulando admiradores e é hoje uma das mais populares raças nos Estados Unidos.
 
 
Temperamento do Pinscher
 
Uma das raças mais cheias de energia, o Pinscher eterna máquina em movimento. Ele é ocupado, curioso, jovial, corajoso e imprudente. Ele mantém traços terrier e tende a ser teimoso e independente. Ele gosta de caçar pequenos animais e é um pouco reservado com estranhos.
 
 
Cuidados com o Pinscher
 
O Pinscher precisa de muita atividade. Em função de seu pequeno tamanho, ele se satisfaz com exercícios dentro ou fora de casa. Mas independentemente disso, ele precisa de várias atividades ao longo do dia. Ele adora correr ao ar livre em área segura, mas odeia o frio. Esse cachorro não deve viver ao ar livre. O pelo é fácil de manter, e basta escová-lo de vez em quando para remover pelos mortos.

Raça Poodle

Origem e história da raça

Apesar do Poodle ser geralmente associado à França, seus ancestrais foram provavelmente os cães
de pelo enrolado da Ásia que ajudavam no pastoreio e que depois seguiram por muitas rotas por várias partes da Europa. Entre seus ancestrais estão também muitos cães da água de pelo áspero. Talvez o Poodle mais antigo seja o Barbet, um cão de pelo enrolado que se espalhou pela França, Rússia, Hungria e outros lugares. Mas foi a sua versão alemã que exerceu maior influência nos Poodles modernos. Na verdade, a palavra “poodle” vem do alemão “pfudel”, que quer dizer “poça de água”, ou “espalhar águas”, refletindo suas habilidades na água. Na França, ele era chamado de Caniche ou “cão canário”, em referência às suas habilidades como caçador de patos. Assim, com suas raízes pastoras e aquáticas, o Poodle se tornou um talentoso companheiro para caça de animais da água. O Poodle também foi recrutado como cão militar, cão-guia, cão de guarda, puxador de carroças para artistas e acabou virando atração de circo. Seu pelo era podado rente para facilitar o nado, mas deixado um pouco mais longo no pescoço para aquecê-lo em águas frias. Embora algumas pessoas pensem que os tufos de pelo ao redor das pernas e da cauda serviam de proteção durante as caçadas, as evidências indicam que esse corte tem um sentido decorativo, que vem dos seus tempos de artista. O Poodle fez sucesso como um elegante acompanhante de senhoras sofisticadas. Também se tornou o queridinho da aristocracia francesa e acabou virando o cachorro símbolo da França. Seu corte característico foi ressaltado, e foram feitos esforços bem-sucedidos para aperfeiçoar os espécimes menores. Os Poodles entraram para o mundo das exibições no final dos anos de 1800. Alguns dos primeiros Poodles de exposição se apresentavam com pelos trançados, embaraçados, formando longas tranças, ao invés de escovados. Embora atraente, a manutenção desse pelo era difícil e a moda passou em 1900, sendo substituída pelo estilo bufante, ainda em moda. Na mesma época, a popularidade do Poodle na América caiu, e na década de 20 os Poodles tinham quase desaparecido da América do Norte. Nos anos 30, a raça voltou pra valer e se tornou um dos cães mais populares de todos os tempos.


Temperamento do Poodle Gigante e Médio

O Poodle é um dos cães mais inteligentes e obedientes, combinando exuberância jovial com um gosto por aventuras. Ele mantém suas raízes caçadoras, e adora correr, nadar e buscar. Ele se dá bem com todos, embora possa ser reservado com estranhos. Ele é excelente para crianças.

Temperamento do Poodle Anão

O Poodle miniatura é ativo, amável, jovial, quer agradar, é inteligente e obediente, e não é à toa que a raça está entre as mais populares há tanto tempo. Ele é sensível, com tendência a se apegar a uma pessoa, e reservado com estranhos, de início. Ele se dá bem com crianças e com outros animais. Alguns latem muito.

Temperamento do Poodle Toy

O atrevido e enérgico Poodle Toy é uma das raças mais brilhantes e fáceis de treinar. Ele é alerta, receptivo, jovial, vivo, e tem um grande desejo de agradar. É devotado à sua família. Ele é um pouco reservado com estranhos. Outros podem latir bastante.

domingo, 23 de março de 2014

raça Akita


Ao longo do tempo, os Akitas criados nos Estados Unidos ficaram consideravelmente diferentes daqueles criados no Japão. O Akita Americano é um cachorro de tamanho grande, estrutura sólida, bem balanceado e ossatura pesada. A cabeça do Akita Americano é larga, com focinho largo, trufa preta bem pigmentada e stop definido.
As orelhas do Akita Americano tem formato triangular, portam-se firmemente erguidas e são pequenas em relação ao tamanho da cabeça. A cauda é forte, bem guarnecida de pelos, de inserção alta, portada sobre o dorso ou apoiando contra o flanco.
raça Akita Americano apresenta pelagem dupla, com subpelo grosso, denso, macio e mais curto do que o pelo externo, que é reto, rígido, duro e ligeiramente afastado do corpo. Todas as cores são aceitas para esta raça, como vermelho, fulvo, branco, malhado ou tigrado, com ou sem a presença de máscara. Os cães de cor sólida (brancos) não apresentam máscara.
De porte grande, a altura dos exemplares machos da raça Akita Americano é de 66 a 71 cm, medidos sempre a altura da cernelha. Já as fêmeas devem medir entre 61 e 66 cm.

Malamute do Alasca

Origem e história da raça
 

Como a maioria dos cães da família spitz, o Malamute do Alasca evoluiu nas regiões árticas, moldados pelas condições climáticas adversas. Sua origem é desconhecida, mas ela foi descrita pela primeira vez por viver entre os nativos inuit conhecidos como os Mahlemuts, que viviam ao longo de Norton na costa noroeste do Alasca. A palavra vem do Mahlemut Mahle, um nome de tribo Inuit, e mut, o que significa aldeia. Os cães serviu como parceiros de caça animais grandes (como focas e ursos polares), e arrastou as carcaças pesadas de volta para casa. Estes cães eram, necessariamente, grande e fortes, em vez de rápidos, permitiu que um cão pudesse fazer o trabalho de muitos cães menores. Eles eram uma engrenagem essencial na vida os Inuits e foram tratados quase como um membro da família, embora eles nunca foram tratados como animais de estimação.
 
O ambiente implacável implicou que abaixo do cão ideal seria não seria mantido. Quando os primeiros exploradores do lado de fora vieram para a região em 1700, eles ficaram impressionados não só pelo cão resistente, mas também pelo apego óbvio dos pais do animal de estimação para eles. Com a descoberta do ouro em 1896, uma enchente de pessoas de fora vieram para o Alasca, para o entretenimento, eles fizeram concursos de carregamento de cargas e corridas entre seus cães. As raças nativas foram cruzaram entre si e com aqueles trazidos pelos colonizadores, muitas vezes em uma tentativa de criar um corredor mais rápido ou simplesmente fornecer o grande número de cães necessários para suprir a corrida do ouro.
 
O malamute puro estava em perigo de se perder. Na década de 1920, um entusiasta do cão de corrida New England obteve alguns bons exemplares e começou a produzir malamutes tradicionais. Como a reputação da raça cresceu, alguns foram escolhidos para ajudar o almirante Byrd em 1933 sua caminhada para o polo sul. Durante a Segunda Guerra Mundial, malamutes foram novamente chamado para o serviço, desta vez para servir como transportadores de carga, animais de carga e cães de busca e salvamento. Em 1935, a raça recebeu o reconhecimento AKC (American Kennel Club) e começaram uma nova fase como uma raça imponente na exposição de cães e animais de estimação.
 
 
Temperamento do Malamute do Alasca
 
O Malamute do Alasca é uma raça poderosa, independente, de temperamento forte e adora divertir-se. Os cães dessa raça adoram correr e passear. Além de serem muito apegados a família. Se fizer exercícios diários, será é bem-educado em casa. Porém, sem exercícios adequado, poderá tornar-se frustrado e destrutivo. Muito amigável e sociável para com as pessoas. Alguns podem ser dominantes e alguns podem cavar e uivar no quintal.
 
 
Cuidados
 
Malamute do Alasca ama tempo frio. É uma raça que pode correr por milhas e possui necessidades de ter exercício uma quantidade razoável de exercícios todos os dias, seja na forma de uma longa caminhada na coleira ou a oportunidade de correr ou caçar. É melhor mantê-lo dentro de casa durante o tempo quente. Seus pelos precisam escovação uma ou duas vezes por semana, com mais frequência quando estiver trocando-nos.